A vacinação para cães é um dos métodos mais importantes adotados na hora de proteger o pet contra diversas doenças bastante perigosas. Além disso, existem doenças dos animais que passam para as pessoas, conhecidas como zoonoses. Afinal, manter o pet protegido também é uma maneira de proteger a sua família!
As doenças mais graves dos cães podem ser adquiridas principalmente pelo ar, por mordida, por transitar em um ambiente contaminado ou entrar em contato com outro pet. Assim, não dá para saber como ou onde o peludo pode se contaminar, portanto, a melhor forma de proteger os animais é por meio da vacinação.
Com tantas doenças que podem acometer os animais, também há diversas vacinas e protocolos diferentes para imunizar os peludos. Confira, neste artigo, as principais vacinas que o cão precisa tomar e por quê!
Manter as vacinas do peludo em dia é um ato de amor, afinal, ninguém quer ver seu animalzinho doente e correndo risco de vida! A vacina ensina o sistema imunológico do pet a se defender de vírus e bactérias que causam doenças específicas.
A vacina contém uma partícula muito pequena de alguma parte do vírus ou bactéria, que não causa doença, mas é capaz de fazer com que o organismo produza anticorpos. Estes reconhecem o ataque desse mesmo microrganismo, protegendo o pet futuras invasões.
Como dito, as doenças que podem ser prevenidas pelas vacinas são de extrema importância, pois a maioria leva o pet a um grande sofrimento ou até mesmo a óbito. Além disso, muitas são transmissíveis às pessoas. Confira quais são elas a seguir:
A cinomose é a mais temida pelos médicos-veterinários e tutores, pois é um doença agressiva e facilmente transmissível entre os cães. Na maioria das vezes, o peludo não resiste. Inicia-se com alterações respiratórias, digestivas e, então, neurológicas.
A parvovirose é causada por um vírus que afeta o aparelho digestivo, causando intensa diarreia com sangue. O animal se desidrata muito e precisa receber cuidados intensivos para se recuperar. Vale ressaltar que é uma enfermidade muito perigosa principalmente em filhotes, podendo levá-los a óbito.
A leptospirose é uma doença que afeta os animais e também os seres humanos, considerada zoonose. Causada por uma bactéria presente na urina de ratos (ou outros animais infectados), provoca lesões principalmente no rim e no fígado, podendo ser fatal.
A coronavirose também é causada por um vírus que atinge o sistema digestivo, levando a um quadro de diarreia e vômito, porém um pouco menos agressivo. Se não tratada, debilita o animal, que enfraquece e pode não resistir.
A hepatite infecciosa canina é uma doença de rápida evolução que atinge o fígado. Ela é tão agressiva que o peludo pode vir a óbito em apenas 24 horas. Filhotes não vacinados podem nem mesmo apresentar sintomas, tendo uma morte súbita.
O vírus da adenovirose respiratória é altamente contagioso e, se não tratado, leva a pneumonia. Os sintomas mais leves são similares aos da gripe humana, incluindo tosse, espirros, febre e secreção nasal.
O vírus da parainfluenza é do grupo da gripe humana, e os sintomas também são parecidos. Assim como os outros vírus respiratórios, ele é transmitido em contato com animais doentes, por meio de tosse, espirro ou objetos contaminados.
A traqueobronquite infecciosa canina, popularmente conhecida como tosse dos canis ou gripe canina, é frequentemente causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica e o vírus Parainfluenza, mas também pode haver envolvimento de outros vírus. Recebe esse nome por ser altamente contagiosa, em que quase todos os cães de um mesmo ambiente apresentam os sinais clínicos, principalmente tosse seca e alta que é confundida com engasgo.
A giardíase é uma doença causada por um protozoário que vive no intestino. Tanto os animais quanto os seres humanos podem não apresentar sintoma algum, mas transmitir a doença, ou terem quadros de diarreia, vômito e desidratação. É uma doença mais grave em filhotes.
A vacina da giárdia é um pouco menos eficaz do que as outras, mas é muito importante que o peludo receba a imunização, principalmente se convive com outros animais. Apesar de não proteger totalmente, caso o pet se infecte os sintomas serão mais brandos e podem até se solucionar espontaneamente.
A raiva é uma doença importante, além de um problema de saúde pública por poder ser transmitida aos seres humanos e praticamente fatal. Geralmente, é transmitida pela mordida de um animal infectado, afetando o sistema nervoso, provocando alterações de comportamento.
A vacina antirrábica é a mais conhecida da população, pois o governo fornece o imunizante e faz campanhas anuais de combate a essa doença, devido a tamanha gravidade e risco de ser contraída pelas pessoas, caso sejam mordidas.
Como vimos, são muitas doenças possíveis de serem prevenidas pela vacinação. A boa notícia é que muitas delas estão contidas no mesmo frasco, são as chamadas vacinas polivalentes para cães.
A vacina V6 protege contra cinomose, parvovirose, hepatite, parainfluenza, coronavirose e adenovirose. A vacina V8, além de atuar contra todas as doenças protegida pela V6, também previne dois tipos de leptospirose, enquanto a V10 é similar à V8, mas conta com proteção de mais dois tipos de leptospirose (4, no total).
Já a vacina da giárdia, tosse dos canis e raiva são separadas das demais, cada um com sua aplicação individual. Um pouco menos comum, a vacina puppy protege somente contra cinomose e parvovirose, e é uma vacina para cão filhote a partir de 30 dias, já protegendo esses pequenos desde cedo.
A vacinação de filhotes pode ser feita a partir dos 30 dias (com a vacina puppy), mas geralmente é aplicado a V6¨, V8 ou V10 a partir dos 45 dias de vida, seguindo por dois reforços com intervalo de 21 a 30 dias entre as doses. Após isso, o reforço é anual com uma única dose.
A vacina de gripe canina e giárdia são aplicadas duas doses com intervalo de 21 a 30 dias e depois reforço anual. Somente a antirrábica é uma dose única, a partir dos quatro meses de vida, também com reforço a cada ano.
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